Gazeta Brasil
O Ministério da Saúde divulgou novos dados sobre a febre maculosa no país. De acordo com a atualização, já foram confirmados 53 casos da doença, sendo que 8 deles foram fatais. A região Sudeste concentrou todas as mortes, sendo 6 em São Paulo, 1 em Minas Gerais e 1 no Rio de Janeiro. Já em relação à distribuição dos casos, há maior concentração nas regiões Sudeste (30 casos) e Sul (17 casos).
De acordo com a pasta, os casos de febre maculosa surgem de maneira esporádica e a transmissão da doença só ocorre através do contato com carrapatos estrela infectados pela bactéria do gênero Rickettsia, não havendo transmissão entre pessoas. É importante destacar que o tratamento imediato é primordial para evitar a evolução da doença para formas mais graves e, inclusive, óbitos.
Caso o paciente apresente os primeiros sintomas, é fundamental que busque as unidades de saúde para avaliação médica e tratamento que está disponível no SUS. O ministério ainda acrescenta que tem realizado ações de capacitação regulares para as vigilâncias estaduais e municipais, enfatizando a importância da capacitação dos profissionais que atuam na atenção básica e na vigilância em saúde.
Em nota, a pasta informa que está sendo usado um medicamento antimicrobiano para tratar a febre maculosa e que todas as unidades federativas estão abastecidas com os remédios prioritários para o tratar a doença, incluindo São Paulo. A nota diz ainda que dispõe de estoque estratégico para envio de novas remessas aos estados que precisarem.
Campinas
Sobre o surto de febre maculosa em Campinas, interior de São Paulo, o ministério diz que mantém contato com o estado para acompanhamento das ações de vigilância e assistência. Segundo a pasta, o município é área endêmica, e o período sazonal para a doença vai de maio a setembro.
Para áreas consideradas de risco, o ministério recomenda o uso de roupas que cubram todo o corpo, priorizando calças, blusas ou camisetas com mangas compridas e sapatos fechados. Além disso, são indicadas roupas de cores claras para que os carrapatos sejam vistos com mais facilidade pelo corpo.
Examine o corpo com frequência — quanto mais rápido os carrapatos forem retirados, menores as chances de infecções. Caso um animal esteja infestado por carrapatos, procure orientação de um médico veterinário”, diz a nota.