Assessoria
O deputado federal Zeca Dirceu anunciou nesta quarta-feira, 26, que dos R$ 2 bilhões liberados pelo presidente Lula para a saúde, R$ 185 milhões estão sendo repassados para as santas casas e hospitais filantrópicos que atendem 244 cidades do Paraná. “As santas casas e os hospitais filantrópicos são os melhores parceiros no atendimento dos serviços prestados pelo SUS (Sistema Único de Saúde)”, disse o líder do PT na Câmara dos Deputados.
“Os recursos não são suficientes, teremos novos repasses, mas estão dando um bom fôlego para o pagamento de despesas com fornecedores e outros serviços contratados. A saúde, uma área prioritária, também sofria com repasses atrasados e outros contingenciamentos”, completa Zeca Dirceu.
Do montante destinado ao Paraná, R$ 170,2 milhões vão para santas casas, hospitais e entidades filantrópicas que atendem 240 cidades. Outros R$ 9 milhões vão para cinco cidades de Arapongas, R$ 3,7 milhões para cinco entidades de Apucarana, R$ 924,7 mil para duas entidades de Assis Chateaubriand e R$ 547,1 para três entidades de Bandeirantes.
Parceria do SUS
“Trabalhamos para garantir que o governo federal fizesse o repasse do saldo remanescente das entidades privadas sem fins lucrativos, santas casas e entidades filantrópicas. Nos tranquiliza que o Ministério da Saúde garanta orçamento para mais de 244 cidades paranaenses”, pontua o deputado.
Zeca Dirceu destaca ainda o trabalho junto ao governo federal para assegurar a assistência e garantir o acesso à saúde de 15 entidades filantrópicas de Apucarana, Arapongas, Assis Chateaubriand e Bandeiras. “Essas entidades que prestam serviços para o SUS vão receber investimentos do Ministério da Saúde”, disse.
A portaria assinada pelo presidente Lula, o vice-presidente Geraldo Alckmin e a ministra Nísia Trindade (Saúde) garante R$ 2 bilhões para 3.288 hospitais filantrópicos e santas casas de 1,7 mil municípios de todas as regiões do país.
A ministra destacou a importância das instituições beneficentes de saúde para o atendimento do SUS. Elas respondem por 61,19% das internações hospitalares de alta complexidade e 39.80% de média complexidade. Em 2022, foram 331 milhões (8,29%) dos procedimentos ambulatoriais e 5,1 milhões (41,46%) das internações, a partir de um custo de R$ 16,54 bilhões.
