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Fim do ônibus: Fim de linha intermunicipal de passageiros preocupa a região

Transporte de passageiros entre Ribeirão Claro a Jacarezinho está previsto para funcionar apenas até o dia 17 deste mês

Foto: Divulgação

Da Redação

O possível fim da linha de transporte intermunicipal de passageiros de Ribeirão Claro a Jacarezinho tem causado apreensão em usuários do serviço, operado há décadas pela Princesa e, ao menos a princípio, com prazo de funcionar apenas até o próximo dia 17.

Um comunicado da Princesa avisa os passageiros sobre a medida da empresa, que justifica a interrupção da linha por apresentar “aproveitamento médio inferior ao necessário para sua manutenção”.

Em outras palavras, a linha será suspensa devido ao baixo fluxo de passageiros, o que, na visão da operadora da linha, torna inviável a continuidade do serviço. A linha Jacarezinho – Ribeirão Claro já havia sido desativada anteriormente, mas acabou retornando em caráter experimental.

Situação indefinida vivem outros trajetos de transporte de passageiros intermunicipal na região. Recentemente o DER/PR (Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná) publicou edital para cessão de quatro linhas: Ribeirão do Pinhal – Bandeirantes, Jacarezinho – Cambará, Joaquim Távora – Ribeirão Claro e Jacarezinho – Ribeirão Claro.

Todas elas são operadas pela Princesa, que solicitou junto ao DER a paralisação do serviço alegando inviabilidade, mas garantindo a manutenção de ônibus no trajeto até que outra empresa assumisse o transporte.

Entretanto, como não houve interessados em assumir as rotas e a Princesa entende que as linhas são deficitárias, o transporte de passageiros nesses destinos também não tem a manutenção garantida.

A situação gera preocupação em usuários do serviço que precisam do transporte para trabalhar ou estudar. No caso de Ribeirão Claro e Jacarezinho, contudo, os próprios passageiros confirmam que são cada vez menos pessoas utilizando o meio de transporte.

ÔNIBUS
Segundo uma fonte ligada ao serviço de transporte ouvida pela reportagem, o principal problema dos editais publicados pelo DER é a obrigatoriedade das linhas serem operadas com ônibus, e não com vans ou veículos de menor porte – o que baratearia consideravelmente os custos e tornassem as rotas rentáveis para a empresa prestadora do serviço.

Em toda a região, outras linhas, incluindo as concessões de outras empresas de transporte intermunicipal, também tiveram redução do fluxo, o que resultou na diminuição de horários e até cancelamento de alguns trajetos em específico.

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