Agência Francesa de Desenvolvimento escolheu o Estado para um projeto piloto voltado ao fortalecimento da política pública de intermediação de mão de obra.
Agência Estadual de Notícias
Após um longo processo de seleção que envolveu a rede Sine de todo o País, o Paraná foi escolhido pela Agência Francesa de Desenvolvimento para um projeto piloto de cooperação técnica voltada ao fortalecimento da política de intermediação de mão de obra. A parceria vai garantir aproximadamente R$ 7 milhões em investimento no sistema de tecnologia para atendimento ao trabalhador paranaense.
Uma comitiva francesa estará em Curitiba na segunda e terça-feira (30 e 31) para conhecer a estrutura da rede Sine estadual. O objetivo é mostrar aos representantes da Agência de Desenvolvimento da França como serão aplicados os recursos do convênio.
“Os excelentes resultados apresentados pela rede sine estadual fizeram com que o Paraná se destacasse no processo de seleção. Temos a maior estrutura do País, com 216 agências e 83 postos avançados de atendimento, levando emprego a todo o Interior”, ressalta o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.
Além disso, o Estado foi o primeiro colocado no ranking nacional de colocações e encaminhamentos de emprego via Agências do Trabalhador em 2022, sendo responsável por 33% das colocações em todo o Brasil. Foram 118.839 novos empregos, contra 48.107 do Ceará, segundo colocado.
O objetivo da parceria é melhorar o sistema de tecnologia para atendimento ao trabalhador e também para a geração de dados e relatórios sobre a intermediação de vagas. As 216 Agências do Paraná ainda utilizam o sistema do Sine, do Ministério do Trabalho, que está defasado em relação à tecnologia disponível. Roraima foi o outro estado selecionado.
“O convênio vai acelerar ainda mais a meta estabelecida pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, que é transformar o Paraná no maior celeiro de geração de empregos do País. Vamos melhorar a estrutura da rede Sine e certamente avançar em empregabilidade, em parceria com a iniciativa privada”, afirma Moraes