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Lula e Requião fazem o maior ato democrático de Curitiba desde o comício das Diretas Já

 

 

Da Assessoria

Entre as 50 mil pessoas que foram ao comício de Lula e Requião na manhã deste sábado (17), em Curitiba, estava a advogada Silvana Guzzo. Para estar ali, ela percorreu de ônibus os quase 500 km que separam Curitiba da cidade de Dois Vizinhos, no Sudoeste do Paraná, onde mora. A última vez que Silvana esteve em um ato na Boca Maldita – tradicional ponto de manifestações da cidade – foi no histórico comício de 1984, o primeiro do movimento das Diretas Já.

 

“É fundamental estar aqui hoje, participar desse ato. O encontro está lindo, mas, por um lado, é duro ver que quase 40 anos depois estou na rua, no mesmo lugar, lutando contra o autoritarismo novamente, contra ameaças à democracia; mas é preciso estar aqui”, disse.

Silvana não veio sozinha de Dois Vizinhos. No ônibus, com ela, vieram Cristiane Ferreira e Cleide de Fávaro. Para Cristiane, a presença no ato de Lula e Requião representa a retomada da dignidade do povo trabalhador do Paraná, que há tanto tempo perde direitos e sofre nas mãos de governos comprometidos com interesses dos grandes empresários.

 


A administradora Ligia Rigoni também viajou mais de 400 km para vir ao ato de Lula e Requião. Da cidade de Quedas do Iguaçu, no Centro-Oeste do estado, ela diz que o governo Ratinho Jr. deixou muito a desejar, especialmente na área de educação. Ela diz acreditar que a grande presença de jovens e seu envolvimento na campanha de Lula e Requião fazem diferença nas eleições.

Os agricultores familiares do Sudoeste do Paraná também marcaram presença, todos movidos pela esperança. Da jovem Maria Biava, 22 anos, de Francisco Beltrão, que participou de seu primeiro ato político, ao já idoso Valmor Calegari, 73 anos, de Salto do Lontra, que diz ter perdido a conta dos comícios que já viu.

 

O comício que parou Curitiba

Além das milhares de pessoas que saíram de suas casas para ir ao comício, muita gente que estava ali por acaso se rendeu à manifestação. Pessoas acenavam e estendiam panos vermelhos das janelas dos edifícios residenciais, das sacadas dos hotéis e dos prédios comerciais. Até os operários que faziam obra em imóvel das redondezas pararam o trabalho e ficaram em cima do telhado assistindo os discursos.

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