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Inadimplência cresce na região em julho

Da Redação

Números, porém, são inferiores às médias da região sul e do Brasil; maior concentração de dívidas dos moradores está com os bancos

Dados do SPC (Serviço de Proteção ao Crédito) mostram crescimento da inadimplência da região durante o mês de julho em comparação ao mesmo período do ano passado. Os números foram divulgados durante esta semana.
No comparativo entre julho deste ano e julho de 2021, o crescimento da inadimplência registrada pelo SPC foi de 4,84%. Apesar de ter aumento, o número ainda é o inferior ao contabilizado em toda região sul (5,62%) e também à média nacional (8,70%).
Entretanto, se avaliado os dados apenas na passagem do mês de junho para o mês de julho deste ano, houve leve queda nos percentuais de inadimplentes na região, com variação de -0,11%.
Com relação a variação mensal de junho para julho, os dados da região de pessoas inadimplentes também são melhores que os registrados na região sul (aumento de 0,58%) e em todo Brasil (aumento de 0,96%).
A abertura por faixa etária do devedor mostra que o número de devedores com participação mais expressiva residentes na região em julho foi o da faixa de 30 a 39 anos (24,54%). A participação dos devedores por sexo segue bem distribuída, sendo 50,89% mulheres e 49,11% homens.
Em julho de 2022, cada consumidor negativado da região devia, em média, R$ 3.614,09 na soma de todas as dívidas. Os dados ainda mostram que 34,02% dos consumidores locais tinham dívidas de valor de até R$ 500, percentual que chega a 48,87% quando se fala de dívidas de até R$ 1.000.
Os dados ainda mostram que o tempo médio de atraso dos devedores negativados residentes na região é igual a 28,4 meses, sendo que 31,84% dos devedores possuem tempo de inadimplência de 1 a 3 anos.

NÚMERO DE DÍVIDAS
Em julho de 2022, o número de dívidas em atraso de moradores da região cresceu 10,28%, em relação a julho de 2021. O dado ficou abaixo da média da região Sul (12,29%) e abaixo da média nacional (16,50%).
Na passagem de junho para julho, o número de dívidas dos moradores locais cresceu 0,44%. Na região Sul, nessa mesma base de comparação, a variação foi de 1,38%.
Já o setor com participação mais expressiva do número de dívidas em julho na região foi o dos bancos, com 55,53% do total de dívidas existentes.

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