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S. A. Platina
Feira livre sem banheiro químico e
obstáculo prejudicam supermercado

Molinis Center, na Avenida Oliveira Mota, centro da cidade, é tratado com desrespeito pela administração municipal

Da Redação

A direção da Rede Molinis de Supermercados, reclama da postura da administração municipal de Santo Antônio da Platina desde os tempos em que o grupo era dirigido pelo saudoso empresário José Carlos Molini, que faleceu há pouco mais de um ano vítima de Covid-19. Ele chegou a procurar o prefeito José da Silva Coelho Neto, o Professor Zezão, para reclamar da colocação de obstáculo na avenida em frente ao supermercado e da inexistência de banheiros químicos na feira-livre que funciona terça-feira à noite e aos sábados de manhã, mas sua reclamação foi ignorada.

São centenas de pessoas que se aglomeram nas barracas que vendem salgados e bebidas, principalmente cerveja. Ao consumir bebidas alcoólicas os frequentadores da feira, sem opção dos banheiros químicos, procuram os sanitários do supermercado e, em muitos casos, sob efeito de bebidas alcoólicas, promovem todo tipo de baderna e sujeira, prejudicando imagem da empresa.

O último sábado (28), a situação chegou a um ponto insustentável desde as primeiras horas da manhã. “Não adianta reclamar na prefeitura. Eles simplesmente ignoram o problema, que poderia ser resolvido com a colocação de banheiros químicos na feira livre”, reclamou uma funcionária do supermercado, que pediu anonimato com medo de represálias.

Outra questão que revolta a direção da empresa foi a colocação de cones entre os canteiros da avenida para impedir a manobra de caminhões para entrar no pátio do supermercado a fim de descarregar mercadorias. A medida foi tomada há anos pelo departamento de trânsito alegando questões de segurança.

Não bastasse isso, foi colocado uma peça de madeira atravessando os cones, além da fixação ao solo com uso de parafusos, tudo para impedir que retirem as peças para que os caminhos possam manobrar para fazer a descarga de mercadorias.

Um funcionário do supermercado informou, quando da necessidade de manobrar os caminhões, a empresa fazia o monitoramento para não haver riscos de acidentes.

“Inacreditável a forma como tratam uma empresa que emprega cerca de 70 funcionários só nesta unidade, além do seu papel de contribuinte, funcionando como exatoria fiscal, recolhendo todos os tributos tanto municipais como estaduais e federais”, desabafou.

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