
Da Redação
O vereador Dorival de Souza (Val, PDT) encaminhou nota à redação esclarecendo que o projeto do Executivo para a sessão de área com objetivo de atrair duas unidades industriais da fábrica de piscinas da Pipeline, chegou à Câmara na terça-feira (dia 22) e foi despachado na quarta-feira (dia 23), mantido o regime de urgência.
“Os projetos são lidos em uma sessão e apenas depois de lidos são encaminhados às Comissões para análise e parecer. Isso foi feito hoje e esperamos votar assim que for possível”, garante.
De acordo com o vereador, “o Executivo queria que votássemos antes de termos os pareceres, mas isso é ilegal e pode ser que ocorra a anulação da lei aprovada”, adverte.
Val afirma, ainda, que tem o maior interesse na aprovação de leis que ajudem no desenvolvimento econômico e social do Município. “Estou ansioso pela implantação das infraestruturas do Distrito Industrial, que vai pra segunda tentativa de licitação. Queremos que o Município tenha condições de atrair empresas para que gerem os empregos desejados e necessários à população”.
Outro vereador citado, Marcos Colosso (PSB). encaminhou à redação cópias de documentos que comprovam que ele sequer esteve na Câmara no dia 23, quando houve o despacho para o citado projeto de lei. No lugar de sua assinatura está grafado “Em atestado”, uma vez que se recupera de um problema no pé.
Polêmica
A polêmica foi gerada a partir de uma nota da administração municipal admitindo que o atraso na votação de um projeto de cessão de uma área para a empresa Pipeline Piscinas pode gerar um prejuízo violento para Jacarezinho. O texto cita os vereadores Dorival de Souza, o Val (PDT), e Marcos Colosso (PSB), que teriam retardado a tramitação do projeto o que poderia atrasar a chegada da empresa ao município, já dada como certa, está em risco de não acontecer.
Conforme a informação, a prefeitura enviou um projeto de lei para a câmara de vereadores, em regime de urgência, para a cessão de áreas para a Pipeline Piscinas abrir duas unidades em Jacarezinho – fazendo um investimento de mais de R$ 14 milhões no município e abrindo 65 novos postos de emprego.
Ainda conforme o texto, por se tratar da cessão de espaços do município, é obrigatório que seja criado um projeto de lei e que seja aprovado pela câmara de vereadores, seguindo assim o procedimento legal para este tipo de situação.
Val, na condição de presidente da Comissão de Redação, Legislação e Justiça da Câmara de Vereadores e que tem Colosso como membro, explica que não tirou a matéria de tramitação em regime de urgência, mas apenas submeteu o assunto à comissões, como manda o Regimento Interno.