Geral

Multinacional de Biológicos investe no Paraná R$ 40 milhões

Rizobacter, empresa líder em microbiologia agrícola, está em processo inicial de produção na unidade instalada no Norte do Paraná

Assessoria

Uma revolução que está em curso na agricultura brasileira passa pelos microscópios e por processos de alta tecnologia de uma empresa instalada em Londrina, às margens da PR 445, na Zona Sul da cidade.
Com atuação em mais de 45 países, a Rizobacter, indústria de origem Argentina, escolheu Londrina para ser a sede de seu mais novo centro de pesquisa, desenvolvimento e comercialização no Brasil, mercado considerado prioritário para a empresa. Foram investidos mais de R$ 40 milhões na nova planta, que abriga a produção, laboratórios e a sede administrativa.
Desde a sua fundação, em 1977, a Rizobacter tem seu foco em produtos biológicos, que garantem eficiência à produção agrícola, sem agredir o meio-ambiente. “Estamos convencidos de que os biológicos são o elo entre a produtividade e a sustentabilidade”, ressalta Agustin Biagioni, vice-presidente global de marketing.
“Nossa empresa nasceu biológica. Está em nosso DNA produzir sem agredir o meio-ambiente. É algo natural para todos os nossos colaboradores e é essa mensagem que queremos levar ao produtor rural”, complementa Biagioni.
E os números do mercado mostram que os produtores rurais estão buscando os biológicos em escala de progressão geométrica, ao mesmo tempo em que ainda há grande espaço para crescimento.
De acordo com a CropLife Brasil (CLB), uma associação formada por especialistas, instituições e empresas que atuam na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias para a agricultura sustentável, entre 2018 e 2022, a taxa de crescimento anual de biodefensivos foi de 62%.
Ainda de acordo com a CLB, na safra 2021/2022, em 28% de toda a área de grãos do Brasil foram utilizados métodos de controles biológicos. Para o ano de 2023, a expectativa é que o setor movimente cerca de R$ 4 bilhões, com crescimento superior a 30% ao registrado em 2022.
Estudo recente da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) estima que, em 2030, o mercado de bioinsumos movimentará R$ 16,9 bilhões.
“Nós trabalhamos com muita credibilidade. Comprovadamente, somos capazes de desenvolver biológicos, com ampla pesquisa, e, além disso, trocando informações com os produtores rurais sobre as melhores técnicas de aplicação. O que se resume em eficiência. Temos a convicção de que, antes de 2050, os insumos biológicos responderão por metade, ou seja, 50%, de tudo o que for aplicado nas lavouras brasileiras. Realmente, uma revolução”, explica o vice-presidente global de marketing da Rizobacter.

Botão Voltar ao topo

Adblock detectado

Uia!!!