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Campanha de vacinação contra a gripe começa em abril; confira os detalhes

AEN

O Ministério da Saúde divulgou um Informe Técnico com as datas e orientações para a 24ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Influenza no Brasil. Segundo a pasta, este ano, a imunização ocorrerá entre 4 de abril a 3 de junho, sendo 30 de abril o dia D de mobilização social.

O Governo Federal deve distribuir cerca de 80 milhões de doses para os estados. No Paraná, a estimativa do Ministério da Saúde, é que 4.308.575 pessoas elencadas como grupos prioritários, deverão ser vacinadas durante a campanha. A meta é atingir pelo menos 90% deste público.

“O Paraná está em epidemia da Influenza H3N2 e já registrou dois mil casos e 115 mortes pela doença. Esta vacina, já atualizada, vem em boa hora para que os paranaenses possam se proteger, principalmente nessas estações mais frias onde aumenta o número de casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.

A vacina trivalente utilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), é produzida pelo Instituto Butantan e todos os anos passa por atualização para que a dose seja efetiva na proteção contra as novas cepas do vírus identificadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Nesta campanha, a imunização protegerá contra os subtipos da Influenza A (H1N1 e H3N2) e um subtipo da Influenza B.

GRUPOS – A campanha prioriza os grupos com comorbidades com o objetivo de diminuir a sobrecarga nos sistemas de saúde e contribuir com a prevenção de possíveis novos surtos de doenças respiratórias causadas pelo vírus da Influenza. A vacinação diminui a carga do vírus, reduz os sintomas e também auxilia no diagnóstico diferencial para a Covid-19.

Este ano a vacinação acontecerá em duas etapas. A primeira no período de 4 de abril e 2 de maio, será direcionada para idosos acima de 60 anos e trabalhadores da saúde; a segunda entre os dias 3 de maio e 3 de junho, abrangerá os seguintes grupos: crianças de 6 meses a menores de 5 anos de idade (4 anos, 11 meses e 29 dias), gestantes e puérperas, povos indígenas, professores, comorbidades, pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento e forças armadas, caminhoneiros e trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

Pessoas que não fazem parte desses grupos, podem tomar a vacina contra a gripe na instituição privada.

CORONAVÍRUS – O Informe ressalta a importância da vacinação contra a Influenza em tempos de pandemia da Covid-19. Para o Ministério da Saúde, à medida que o percentual de pessoas vacinas contra a Covid-19 aumenta, há uma oportunidade para que ocorra um ressurgimento da circulação de outros vírus respiratórios, como é o caso da Influenza.

A vacina contra a influenza pode ser administrada na mesma ocasião de outras vacinas do Calendário Nacional de Imunização, incluindo a da Covid-19. A única exceção nestes casos, é para crianças de 5 a 11 anos, que devem aguardar um período de 15 dias entre a vacina Covid e Influenza.

Ainda segundo o documento, crianças que comparecerem a uma Unidade Básica de Saúde e ainda não tiverem sido vacinadas contra a Covid-19, preferencialmente deverão receber o imunizante Covid e agendada a vacina Influenza, respeitando o intervalo mínimo de 15 dias.

HISTÓRICO – Em 2021, de modo geral, todas as Unidades da Federação apresentaram uma baixa adesão dos grupos alvos no Brasil durante a campanha da gripe, provavelmente relacionada com a aplicação simultânea da vacina contra a Covid-19. A média de cobertura nacional ficou em 72,8%, abaixo da meta mínima de 90%.

O Paraná aplicou 4.924.438 doses de vacina na campanha anterior. A população alvo geral era de 4.480.000 pessoas, e os grupos específicos (utilizados para critérios de cobertura vacinal) entre crianças, trabalhadores da saúde, gestantes, puérperas, indígenas e idosos era de 3.064.625 pessoas. Sendo assim, a cobertura vacinal do Estado fechou o ano em 68,7%.

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